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Ficha de Reclamação de Keiko-san

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Mensagem por Louise Blanchett Qui Jun 20, 2013 4:33 pm

Nome completo: Lucy Scarlet
Idade: 19
Local de Nascimento: Nova York
Nome do progenitor Mortal: Rose Scarlet (mãe)
Caracteristicas Fisicas do Personagem: Lucy Scarlet tem cabelos castanho-avermelhados, que caem em suaves ondas pelas suas costas. Seus olhos são castanhos escuros. Sua pele é amendoada. Lucy tem cerca de 1,57 cm de altura, mas isso não a afeta em nada. Gosta de usar saias e sapatilhas, mas não rejeita shorts ou calças.
Características Psicologicas do Personagem: Lucy é uma boa pessoa, com coração puro. É meiga e alegre, como a luz do sol. Apesar disso, ela é sensível piscológicamente, e guarda um segredo obscuro dentro de si mesma. 
Cite três deuses que você não queria que fossem seu progenitor : Hefestos, Hermes e Dionísio.
 
Minha chegada ao acampamento:
  Era uma sexta feira a tarde, e o sol, que antes queimava minha pele, estava começando a ser encoberto pelas densas nuvens de chuva. Revirei os olhos. Ótimo. Só faltava mais essa para meu dia ser perfeito.
  - Lu, não faça essa cara... - Jackson, meu namorado, me falou enquanto me abraçava nos ombros e acariciava minha cabeça.
  - Ah Jack, meu dia foi horrível! Graças à essa maldita dislexia e meu DDA... Você sabe como as pessoas são. - suspirei pesadamente. Sempre sofri bullying por causa disso. Não que eu me importe muito, mas gostaria que as pessoas não fossem tão más.
  Enquanto nós dois caminhávamos, a chuva começou a cair pesadamente, como se ela quisesse me enterrar no chão. E como eu queria que isso realmente tivesse acontecido.
  Abracei Jackson na cintura.
  Enquanto caminhávamos, senti que estávamos sendo seguidos. Dei uma rápida olhada para trás e não vi ninguém. Mas essa sensação não me abandonou. E, de repente, tudo ficou escuro.


  Abri meus olhos, sentindo minha cabeça latejar e um gosto metálico na boca.
  O lugar que eu me encontrava era um velho depósito, abafado e com cheiro de mofo. Haviam buracos no teto, pelos quais caía a água da chuva.
  Eu estava molhada e com frio. Mas não era só por isso que eu tremia. Havia algo a mais, uma sensação de medo que me dominava, que eu não conseguia me desfazer.
  - Jackson? - minha voz estava fraca e rouca.
  - Então você acordou, criança? - uma voz gélida soou de algum lugar acima de mim. Olhei para cima, e gritei.
  Uma criatura meio humana, mas com asas de morcego e cabelos de serpente estava me observando. Essa criatura pulou em minha direção, e eu recuei. - Não tenha medo de mim, criança...
  - Quem é você? - perguntei. - O que é você?
  - Meu nome é Megera. Sou uma Fúria. - ela sorriu diabolicamente. - E você, minha cara, é muito especial. 
  - Sou? - minha voz mal passava de um sussurro.
  - Com toda certeza! Você, minha querida, é uma semi-deusa. Filha de quem, eu não sei, mas é...
  Minha cabeça girava com tudo aquilo.
  - Espera... Cadê o Jackson? - falei para Megera. Ela sorriu e puxou meu namorado pelo braço. 
  - Aqui está ele. Não se preocupe, não vou lhe fazer mal... Mas você vai! - ela me atirou uma faca. - Mate-o!
  Senti meu coração parar por um instante. Ela queria que eu matasse o Jackson?
  - O quê? Não vou vou fazer isso! - lágrimas surgiram nos meus olhos.
  - Faça, ou mato sua família, menina! - Megera falou. Engoli em seco.


  Tropecei em um galho e caí numa poça de água.
  Minhas mãos estavam cobertas de sangue. O sangue de Jackson.
  Era como se minha mente estivesse coberta por uma névoa, e eu não conseguia assimilar coisa com coisa. Por que ela me mandara matá-lo? O que tinha contra meu namorado? Ele não havia feito nada!
  Comecei a chorar. Um choro reprimido, que finalmente saiu de forma desesperada na escuridão. 
  Estava frio, e eu deitei em posição fetal.
  Não queria mais saber de nada. O que eu realmente queria agora era deitar e esperar a morte!
  Mas não tive tempo para isso, pois uma mão tocou meu ombro.
  Olhei para cima, e vi um garoto ali me observando.
  - Você está bem? - ele me perguntou, e eu neguei com a cabeça, sem forças para falar. Ele me deu mais uma olhada e o vi assentir. - Ah! Sei o que você é... Não se preocupe. Meu nome é Jason. Sou um filho de Ares.
  - Onde eu estou? - perguntei, com minha voz rouca e com a pouca coragem que me surgiu.
  - Você está num lugar que estará segura. Está no Acampamento Meio-Sangue.
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Mensagem por Louise Blanchett Sáb Jul 20, 2013 2:48 am

Nome completo: Bárbara Keiko
Idade: 19
Local de Nascimento: Nova York
Nome do progenitor Mortal: Rose Keiko (mãe)
Caracteristicas Fisicas do Personagem: Bárbara tem cabelos castanho-avermelhados, que caem em suaves ondas pelas suas costas. Seus olhos são castanhos escuros. Sua pele é amendoada. Tem cerca de 1,57 cm de altura, mas isso não a afeta em nada. Gosta de usar saias e sapatilhas, mas não rejeita shorts ou calças.
Características Psicologicas do Personagem: Bárbara é uma boa pessoa, com coração puro. É meiga e alegre, como a luz do sol. Apesar disso, ela é sensível piscológicamente, e guarda um segredo obscuro dentro de si mesma.
Cite três deuses que você não queria que fossem seu progenitor : Hefestos, Hermes e Dionísio.

Minha chegada ao acampamento:
Era uma sexta feira a tarde, e o sol, que antes queimava minha pele, estava começando a ser encoberto pelas densas nuvens de chuva. Revirei os olhos. Ótimo. Só faltava mais essa para meu dia ser perfeito.
 - Bah, não faça essa cara... - Jackson, meu namorado, me falou enquanto me abraçava nos ombros e acariciava minha cabeça.
 - Ah Jack, meu dia foi horrível! Graças à essa maldita dislexia e meu DDA... Você sabe como as pessoas são. - suspirei pesadamente. Sempre sofri bullying por causa disso. Não que eu me importe muito, mas gostaria que as pessoas não fossem tão más.
 Enquanto nós dois caminhávamos, a chuva começou a cair pesadamente, como se ela quisesse me enterrar no chão. E como eu queria que isso realmente tivesse acontecido.
 Abracei Jackson na cintura.
 - E quanto ao clube de arco e flecha? Você é a líder deles, não tem problema se você não for hoje? – ele me perguntou, me apertando contra o corpo dele.
 Pensei por um momento.
 - Acho que não... – respondi, dando um sorriso amarelo.
 - Tudo bem, Bah, o que aconteceu hoje? – ele parou e me segurou pelos ombros, fazendo-me olhar para ele.
 Hesitei por um momento. Mas sabia que poderia contar tudo para Jackson. Eu confiava nele.
 - Giselle. – respondi. Ele fez cara de confuso.
 - Quem é Giselle? – meu coração disparou e minhas pernas amoleceram. Ele também não se lembrava dela.

 *Algumas horas antes
 - Todos para o vestiário! Quero vocês na quadra em 15 minutos! – o treinador Caleb falou em seu megafone, me deixando quase surda.
 Pelo meu tamanho diminuto, eu sempre sento nas primeiras carteiras. É legal até, afinal consigo aprender mais. Mas a desvantagem, é que perco as piadas que as pessoas contam no fundo da sala.
 - Anda logo, Keiko! – o treinador gritou para mim.
 - Calma, eu já estou indo! – falei, tapando os ouvidos, tentando não ficar surda. Homem louco!
 Caminhei em direção do vestiário na companhia das outras meninas. O corredor, nessa manhã, parecia um pouco mais sombrio e assustador. Ou foi isso que me pareceu. E uma sensação de medo começou a me dominar, como se todos os meus músculos gritassem “fuja”, em uníssono.
 E como eu queria ter feito isso antes de adentrar o vestiário!
 Passaram-se 5 minutos, e todas as garotas estavam prontas, inclusive eu.
 - Amiga? Está tudo bem? – Lissa, minha amiga, perguntou para mim. – Você está meio pálida...
 Encarei minha amiga. Eu não podia contar para ela sobre a sensação que me dominava. Lissa pensaria que fiquei louca, ou que no mínimo havia surtado por causa das provas que tivemos naquela semana. Então, forcei-me a dar um sorriso.
 - Estou bem, Liss! – respondi, tentando ao máximo esconder minha inquietação. Ela não pareceu se convencer, mas não tocou no assunto.
 - Então, vamos? – ela falou, mudando o rumo da conversa.
 - Vai indo na frente. – falei. – Tenho que prender o cabelo. – sorri para ela.
 Ela sorriu para mim e, depois de me dar um abraço, foi para a quadra.
 Estava sozinha no vestiário, tentando me manter calma. Meu coração estava disparado, minha respiração, irregular. Comecei a suar frio, e um calafrio desceu minha espinha. Sentei-me no chão e encostei minha cabeça nos armários de metal que usávamos para guardar nossa roupa. Afinal, o frio do metal podia me acalmar um pouco.
 - Olha só! – uma voz fina, que soou atrás de mim, me fez pular de susto. Virei e me deparei com Giselle, uma garota alta, magra, de cabelos longos e negros como a noite e olhos azuis como um céu primaveril.
 Giselle é uma garota chata e mimada que sempre me aporrinha na escola. Resumindo, ela é uma popular, e eu sou uma nerd.
 - Que susto, Giselle! – falei, pousando a mão sobre meu peito, enquanto me colocava de pé. – Não chega assim de mansinho! – comecei a respirar pelo nariz e a soltar pela boca, tentando me controlar.
 Ela riu.
 - Acontece, meu bem, que se eu não chego de mansinho... – ela bateu as duas mãos no armário, perto das minhas orelhas, barrando minha passagem. – Eu não consigo surpreender minha presa. – Giselle abriu o sorriso mais macabro que eu já havia visto alguém dar.
 Minhas pernas tremeram e meu coração acelerou mais ainda.
 E, de repente, Giselle não era mais ela. Aquela garota à minha frente trocou de pele, como uma cobra. O que surgiu, eu não sei bem o que era. Tinha garras afiadas no lugar das unhas benfeitas. Era mistura de burro com mulher, com patas de bronze e desproporcionais ao seu corpo.
 Olhei, horrorizada, aquele ser. Pensei em gritar, mas sua mão ou pata ou seja lá Deus o que era aquilo tapou minha boca.
 - Não, não, meu bem... – ela falou, dando outro sorriso macabro. – Nem pense nisso! Se você gritar, eu mato você agora mesmo!
 Ela retirou devagar a mão da minha boca. E eu não gritei. Fiquei apenas olhando aquele ser à minha frente, completamente sem reação.
 Me matar? Como assim? Do que ela estava falando?
 - Quem... É... Você? – perguntei, minha voz mal passando de um sussurro.
 Ela sorriu para mim, enquanto alisava meu rosto com a ponta da garra.
 - Eu sou uma empousa. Um ser mitológico, antes a serviço de Hécate, a deusa da magia. Mas, que agora, recebe para matar semi-deuses. Como você, querida.
 - Como assim... – mas minhas palavras foram interrompidas por um ardor na lateral da minha bochecha, fazendo escorrer um líquido quente. Coloquei a ponta dos dedos sobre o filete líquido e, quando vi, notei que era meu sangue.
 - Mandei você ficar calada. – a empousa me passou uma rasteira e se curvou sobre mim. – É o seu fim, semi-deusa!
 Ela ergueu as garras para me matar, mas, de repente, ela foi derrubada no chão.
 Tremula, pus-me de pé e percebi que, no peito daquela empousa, havia uma flecha dourada. E, de repente, ela se desfez em um monte de pó dourado.
 Corri como louca para fora do vestiário, trombando com o treinador na entrada do ginásio.
 - Keiko! Está atrasada meia hora! – seus olhos se arregalaram. – O que é isso na sua bochecha? O que houve com você? – ele falou, vendo meu estado.
 - Treinador... – minha voz estava trêmula, assim como meu corpo. – A Giselle...
 - Giselle? – ele perguntou, confuso. – Quem é Giselle, Keiko? Você bateu com a cabeça, por um acaso?
 Senti meus joelhos cederem.

 - Amor? – Jackson me tirou dos meus devaneios. – Tudo bem?
 Balancei a cabeça.
 - Sim, está sim. – dei um sorriso amarelo. E, então, continuamos a caminhar.
 Parando pra pensar, eu sempre fui meio estranha. Desde que eu era criança, sempre tive alguns dons, ou talentos, como dom pra música, pras artes, sempre tive boa mira, principalmente quando eu usava um arco e flechas e, de alguma maneira, eu conseguia perceber se as pessoas estavam mentindo ou não para mim.
 Sem contar que muitas coisas estranhas aconteciam comigo, desde babás malucas que tentaram me matar até eu ter a sensação de estar sendo perseguida por alguém.
 Antes eu não teria dado importância, mas depois de hoje, eu precisava ficar atenta. E, claro, não apenas isso, mas também procurar por respostas. O que estava acontecendo? Por que isso estava acontecendo?
 Sem contar que eu não conheci meu pai. Alguns psicólogos disseram que meus problemas poderiam ter se originado na falta da figura paterna na minha vida. Mas disso eu duvido um pouco.
 Enquanto caminhávamos, a velha sensação de estar sendo seguida apareceu. Dei uma rápida olhada para trás e não vi ninguém. Mas essa sensação não me abandonou. E, de repente, tudo ficou escuro.


 Abri meus olhos, sentindo minha cabeça latejar e um gosto metálico na boca.
 O lugar que eu me encontrava era um velho depósito, abafado e com cheiro de mofo. Haviam buracos no teto, pelos quais caía a água da chuva. A julgar pelo farfalhar das árvores no exterior, esse depósito ficava na floresta ao redor da cidade.
 Eu estava molhada e com frio. Mas não era só por isso que eu tremia. Havia algo a mais, uma sensação de medo que me dominava, que eu não conseguia me desfazer.
 Olhei em volta, procurando pelo meu namorado, mas não o encontrei.
 - Jackson? – chamei, minha voz  fraca e rouca.
 - Então você acordou, criança? - uma voz gélida soou de algum lugar acima de mim. Olhei para cima, e gritei.
 Uma criatura meio humana, mas com asas de morcego e cabelos de serpente estava me observando. Essa criatura pulou em minha direção, e eu recuei. - Não tenha medo de mim, criança...
 - Quem é você? - perguntei. - O que é você?
 - Meu nome é Megera. Sou uma Fúria. - ela sorriu diabolicamente. - E você, minha cara, é muito especial.
 - Sou? - minha voz mal passava de um sussurro.
 - Com toda certeza! Você, minha querida, é uma semi-deusa. Filha de quem, eu não sei, mas é.
 Minha cabeça girava com tudo aquilo. Giselle... Não, aquela empousa havia me dito isso também. Que eu era uma semi-deusa. Mas isso não importava agora. Eu queria saber se meu namorado estava bem.
 - Cadê o Jackson? - falei para Megera. Ela sorriu e puxou meu namorado pelo braço.
 - Aqui está ele. Não se preocupe, não vou lhe fazer mal... Mas você vai! - ela me atirou uma faca. - Mate-o!
 Senti meu coração parar por um instante. Ela queria que eu matasse o Jackson?
 - O quê? Não vou fazer isso! - lágrimas surgiram nos meus olhos.
 - Faça, ou mato sua mãe, menina! - Megera falou. Engoli em seco.
 - Por que? - perguntei. - Por que está fazendo isso?
  - Criança tola! Não sabe do seu destino! Eu poderia matá-la, mas vou poupá-la! E ainda reclama? - Megera disse,
gritando para mim, enquanto jogava Jackson na minha direção.
 - Bah? - ele perguntou para mim, atordoado. - O que está acontecendo? Quem é
essa mulher?
 Neguei com a cabeça.
 - Escolha, menina! Será seu namorado, ou sua mãe? O que é mais importante? Você decide! - Megera riu, diabolicamente.
 Senti meu corpo tremer e comecei a entrar em pânico, e lágrimas começaram a rolar
insistentemente pela minha face.
 - Jackson... Eu te amo... - falei para ele, que me olhou, confuso. Virei-me para Megera. - Você
promete deixar minha mãe em paz?
 - Prometo... - ela falou. Tentei captar algum traço de mentira, mas não vi nenhum. Ela não mentiu sobre isso.
 - Lucy... O que você... - e então, ele se calou quando a adaga rasgou sua garganta.
 - Me perdoe, Jackson... - sussurrei, chorando.
 A luz da vida se apagou dos olhos de Jackson e ele caiu no chão, mole como um boneco
de pano. Minhas mãos passaram do rosa pálido ao vermelho do sangue do meu namorado.
 - Fiz o que você queria! - eu disse, ficando de pé e me virando para aquele ser. - Não chegue perto da minha mãe!
Megera riu loucamente.
 - Criança idiota! Ela já estava morta antes mesmo de eu trazer você aqui! O sangue dela corre pelas suas mãos!
Entrei em choque.
 - Você prometeu! - falei, minha voz mal passando de um sussurro.
 - É... Eu menti... – Megera abriu uma espécie de portal e um corpo saía dele. O corpo de minha mãe. Então, começou a rir.
 E foi aí que todo meu sentimento de medo virou ódio. Permiti que ele me dominasse.
 Olhei à minha volta e vi uma barra de bronze. Não parecia um bronze comum, mas isso não me importou na hora. Só de haver algo ali que eu pudesse usar para machucar Megera já bastava.
 Agarrei a barra e, com uma habilidade sobre-humana saltei para cima dela, acertando-lhe uma das asas. Megera caiu em solo.
 - O que você está fazendo!? – eu olhei para ela, enquanto aquele ser se colocava de pé. – Criança insolente! – a Fúria se lançou em minha direção. Então eu usei meu dom da “boa mira” e atirei a barra, com toda a força que eu reuni.
 O objeto atravessou o peito de Megera, fazendo-a se transformar em pó, igual à Giselle. Depois, a barra de bronze bateu no chão com um baque surdo, ecoando pelo depósito.
 Quando tudo acabou, o único som que se ouvia era o da chuva batendo no telhado e o balançar das copas das árvores, quando o vento passava.
 Meus joelhos cederam, como se toda a força que eu tinha tivesse ido embora com a barra que eu havia lançado.
 Mesmo me recusando, eu olhei para os corpos sem vida de minha mãe e Jackson. Ah, deuses.
- Por quê? – eu sussurrei. Não sabia o que fazer, e nem como reagir àquilo. Mas de uma coisa eu sabia: não poderia deixá-los ali.
 Trêmula, procurei por algo que pudesse criar fogo, e encontrei uma garrafa de querosene e fósforos (o que isso estava fazendo em um galpão abandonado, eu não faço a menor ideia!). Joguei a querosene sobre os corpos e derramei o líquido até a entrada do depósito. Depois, acendi um fósforo jogando-o na trilha de material inflamável e observando as chamas consumirem tudo.
 Adentrei a floresta caminhando, mas tropecei em um galho e caí numa poça de água.
 Minhas mãos estavam cobertas de sangue. O sangue de Jackson. E o sangue da minha mãe.
 Era como se minha mente estivesse coberta por uma névoa, e eu não conseguia assimilar coisa com coisa. Por que ela me mandara matá-los? O que tinha contra eles? E porque havia dito que eu não conhecia meu destino?
 Ainda caída na poça de água, comecei a chorar. Um choro reprimido, que finalmente saiu de forma desesperada na escuridão. Estava frio, e eu deitei em posição fetal.
 Não queria mais saber de nada. O que eu realmente queria agora era deitar e esperar a morte!
 Mas não tive tempo para isso, pois uma mão tocou meu ombro.
 Olhei para cima, e vi um garoto ali me observando.
 - Você está bem? - ele me perguntou, e eu neguei com a cabeça, sem forças para falar. Ele me deu mais uma olhada e o vi assentir. – Você atravessou as fronteiras, então... Bom, não se preocupe. Meu nome é Jason. Sou um filho de Ares. – fronteiras? Ares? Do que ele estava falando? Fronteiras de onde?
 - Onde eu estou? - perguntei, com minha voz rouca e com a pouca coragem que me surgiu.
 - Você está num lugar que estará segura. Está no Acampamento Meio-Sangue.
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Mensagem por Louise Blanchett Sáb Jul 20, 2013 2:52 am

Caros moderadores, por favor considerem a segunda versão da história, ok? Não consegui apagar a primeira...
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