[RP Fechada] Dream a dream with sun, owls and corns.

por **Leon H. Blackwood** Qua Dez 18, 2013 7:47 pm

Could I Get Lost While I'm Dreaming?

"Gente... Não queiram ser filhos de Morfeu, sério. É muito ruim, pois você está sempre sonhando, sonhando e sonhando. Acordar se torna algo difícil depois de descobrir ser prole do Oneiro dos Sonhos, e, quando está desperto, voltar a dormir se torna um objetivo. Claro, nenhum filho de Morfeu dormiria em momentos importantes, como em lutas e coisas do tipo, mas nós quase nunca somos alvos dos desejos dos deuses. Então, a monotonia reina no chalé, e a única coisa que nos salva da loucura é o ato de sonhar. Nos sonhos, somos o que quisermos, podemos fazer tudo o que queremos."

Terminei de escrever as últimas palavras em meu pequeno diário e bocejei. Eu estava acordado há exatamente 23 minutos, o que era uma surpresa, pois eram 10 horas e 23 minutos da manhã e era a primeira vez que eu acordava tão cedo desde que cheguei ao Acampamento.
Acomodei-me na cama e pus o meu caderninho-diário em cima do criado-mudo, levantando e arrumando a minha cama. Bocejei outra vez. Deuses, como aquele chalé me dava sono. Até então, eu era a única pessoa naquele chalé, e acho que a monotonia que estava sentindo era essencialmente pela falta de socialização com pessoas, afinal, sem irmãos e sem amigos era a situação em que eu estava no momento.
Espreguicei-me e bocejei de novo, dessa vez lembrando da última parte de meu sonho: eu estava em uma festa, dançando e conversando com pessoas. Eu não as conhecia, mas elas me pareciam familiares. Talvez sejam daqui do Acampamento ou devam ter estudado no mesmo colégio que eu antes de vir pra cá. Mas enfim, a festa acabou com uma briga e eu estava incentivando um dos "valentões". Bocejei.
Enquanto saia do dormitório, fui ao banheiro escovar os dentes. Olhei para o meu corpo e vi que ainda estava de pijamas quadriculado nas cores preto e branco. Com aquele pijama, eu parecia um jogo de xadrez ambulante, só que sem as peças. "Que droga... seria maneiro montar num cavalo preto ou branco, comandar peões, bispos e torres só para proteger o rei e a rainha. Imagina que louco seria se existisse um jogo de xadrez com peças reais. Quem sabe, no meu próximo sonho, eu não vire uma dessas peças e entre em um jogo de xadrez vivo?", pensei comigo mesmo.
Bocejei, de novo. Quando dei por mim, já estava fora do chalé, olhando pro céu e cambaleando feito bêbado para algum lugar. Minha visão estava turva. Eu estava dormindo? Eu estava sonhando? Ou eu estava... acordado? Ah, dane-se, vamos continuar andando.
Quando minha visão melhorou, eu estava deitado no chão gramado de algum lugar. Conseguia sentir o cheiro da água de um rio ou lago próximo, e então comecei a ouvir o barulho de água corrente. Clima ameno, algumas poucas nuvens no céu, o sol raiando mas não esquentando... O dia estava bom. Bocejei. Levantei a cabeça, e vi que alguns outros semideuses ou espíritos ou personagens de algum sonho meu ou seja lá o que forem, estavam me olhando, segurando minha mão. Socorro, nunca viram um filho de Morfeu não? Devem ser filhos dos deuses superiores...
─ Onde estou...? ─ pergunto, bocejando.

♦ the white swan ♦ @ cg

por **Cassandra Naka** Qui Dez 19, 2013 7:15 am

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Here I am, a rabbit hearted girl Frozen in the headlights It seems I've made the final sacrifice We raise it up, this offering we raise it up This is a gift, it comes with a price Who is the lamb and who is the knife?

about lakes, Friendship and high demigods

Cassandra nunca imaginara presenciar tal cena em sua vida.
Um garoto, em suas aparências de dezesseis anos pra cima, agindo como uma criança de cinco, ou como um viciado, ambas eram opções plausíveis para descrever o que acontecia com a pessoa deitada na grama às margens do lago de canoagem. Cassie estava longe dele, e só o que podia fazer era soltar leves risadas enquanto encarava.
Ela não poderia imaginar que mais uma monótona manhã no acampamento pudesse se tornar um espetáculo tão divertido.
Ela havia se levantado da cama, como em qualquer outro dia comum, esbarrado nas beliches enquanto esfregava os olhos muito menores que o comum devido ao sono, tomado seu banho matinal, comido no pavilhão e então saído em busca de algo que lhe despertasse, e a explosão de risos que ela teve ao ver o ser cambaleante, parcialmente acordado, parcialmente em qualquer outro mundo que não o nosso, entrando em seu campo de visão foi o suficiente para que ela obtivesse o resultado que queria.
O garoto não parecia fazer intenção de se levantar tão cedo, e todos os campistas presentes no local o encaravam de forma não muito pior do que Cassandra estava fazendo, vendo ele como um lunático.
Ela, então, resolveu engolir suas risadas que haviam se transformado em um sorriso incansável em seu rosto, e ajudar aquele ser a voltar aos seus sensos. Claro que observá-lo era engraçado, mas ele estava se expondo de uma forma que ninguém deveria fazer, gritando palavras sem sentido sobre qualquer coisa que não estava ali presente, mas que para ele pareciam completamente reais, fazendo Cassie se lembrar, parcialmente, de Dom Quixote.
Puxando o braço do garoto com toda a força que conseguira reunir, ela esforçava-se para que ele, pelo menos, abandonasse sua atual posição de morto, deitado em ângulos estranhos que ela um dia imaginava serem impossíveis, par sentar-se e tentar falar alguma coisa que fizesse, no mínimo, jus a realidade, como “Está quente hoje”. O que ela recebeu, no entanto, foi um resmungo, seguido de bocejos.
“Onde estou...?” Ele, por fim, perguntou, ganhando um suspiro de alívio vindo de Cassandra, que ficou grata de ele pelo menos estar ciente do que acontecia ao seu redor.
“No lago de canoagem. Ou pelo menos deitado ao lado dele.” Ela respondeu. “Você... Está bem?”

NESSE POST ESTAVAM RINDO CASSIE E SÓ, PORQUE O MOTIVO DA RISADA ERA O LEON. CASSIE ESTAVA USANDO ISSO AQUI E ESTAVA PERDIDA ENTRE RIR, AJUDAR E DORMIR PORQUE É IMPORTANTE. SOBRE O TURNO APENAS DIGO QUE EU TENTEI.

por **Emilly Han** Sex Dez 20, 2013 1:55 pm

High friendships between half
bloods

A vida da gora não poderia estão mais confusa como agora;
Já fazia umas duas semanas completadas desde que chegou a aquele novo mundo, que havia descoberto sua verdadeira identidade. Emilly poderia dizer que toda essa coisa de deuses, monstros poderia ser tudo fruto de sua imaginação fértil, porém tudo isso a sua volta era totalmente verdade, existia outros adolescentes como ela, que vivenciaram coisas estranhas como ela.
A menina pensava isso enquanto ficava deitada no conforto do chalé referente à sua mãe. Sua mãe, ela começava a aceitar a questão de que aquela pessoa que sempre foi ausente de sua vida era uma divindade, mesmo possuindo olhos puxados coisa que foi puxado de seu pai um genuíno coreano que foi criado aqui no Brasil ela podia perceber certas características físicas herdadas de sua mãe. Como a cor acinzentada de seus olhos, uma coisa que lhe dava um ar misterioso. Bom como nunca havia conhecido sua mãe pessoalmente poderia só dizer que havia isso de comum nas duas. Para não passar mais tempo pensando no assunto que menos gostava, a garota saiu da cama macia e quente e foi fazer sua higiene matinal, pois afinal já passava das oito.
Quando saiu do banheiro disponibilizado no recinto, ela já estava vestida com um short desfiado, all star e a camisa do acampamento e com o banho gelado que havia tomado já sentia devidamente despertada para um dia cheio de rotina dentro do acampamento. Porém quando saiu da construção de mármore sentiu a atmosfera tediosa que aquela manhã possuía e quase deu meia volta para dentro do chalé e ir direto para a cama dormir o que realmente era uma idéia tentadora naquele exato momento. Ela prendeu o cabelo na cor de caramelo em um simplório rabo e caminhou lentamente até o pavilhão para tomar seu café da manhã, pois afinal saco vazio não para em pé. Esse pensamento fez com que um pequeno sorriso aparecesse em seus lábios bem definidos e rosados, lembrara que seu pai sempre dizia isso quando não queria comer ou por não estar com fome ou por estar doente. Seu pai um homem que possuía uma bela natural e extraordinária, era professor de uma faculdade em São Paulo, era doce e atencioso com ela, nunca questionou o porquê de ser expulsa de todas as escolas que já fora matriculada, nunca havia brigado com ela e sempre dava a força que precisava quando estava em alguma situação. Resumindo ele poderia ser descrito como o melhor pai do mundo na singela opinião dela. Enquanto fazia sua refeição a sós na mesa de Atena olhava por toda a extensão daquele vale na busca de alguma coisa que lhe desse uma coisa de legal a fazer. Percebeu a expressão monótona dos outros campistas e teve a ligeira sensação de que hoje não seria fácil, afinal ficar confinada numa espécie de acampamento de verão poderia ser divertido e poderia ser chato para alguém que passe o ano inteiro aqui. Quando acabou sua refeição, ela levantou-se e partiu em busca da emoção coisa que seria meio difícil de achar.
O barulho causado pelo seu andar nas gramas verdejantes lhe causava uma sensação nostálgica e isso ela não sabia bem explicar. Andou, andou até que ouviu um barulho de água e deduziu que era o lago de canoagem, porém com o barulho da água corrente ouviu algo que risadas. Aquilo fez que sua curiosidade despertar então voltou o olhar de onde vinha o som e viu um circulo de campistas rindo do que parecia um garoto de mais ou menos dezesseis anos que mais parecia estar dormindo do que acordado. Seu senso detalhista apareceu, pelo jeito que ele agia ou seria um filho do deus do sono ou de Morfeu. Era difícil decretar qual era a resposta, pois ambos agiam da mesma forma.
Meio que divida pela curiosidade e pela duvida caminhou até o grupo e calmamente pediu licença aos demais até chegar ao garoto, mais meus olhos me levaram até a uma campista que possuía um sorriso sapeca em seu rosto, porém o que mais me deixou espantada era que ela possuía olhos puxados assim como Emilly só que sua aparência de nada tinha igual às proles de Atena, a garota mais parecia com o deus do sol, porém decidiu guardar esse seu pensamento só para si mesma, pois agora não era à hora nem o lugar. Voltou a olhar para o garoto com uma pequena pitada de preocupação, será que havia acontecido algo com ele? Buscou algum ferimento grave mais nada encontrou uma preocupação a menos. Ainda atenta ao garoto loiro, percebeu que ele iria proferir alguma coisa e o que ele disse não foi nada com o esperado dela.
- Onde estou? – Ela soltou um suspiro meio que surpreso para ela, pois não havia notado que tinha prendido a respiração. Um sorriso de alivio apareceu perante seus lábios enquanto ouvia a possível prole de Apolo responder:
- No lago de Canoagem, ou melhor, ao lado dele.

Thanks, Lollipop @ Sugaravatars

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