[FR] ( Ficha de Reclamação ) Miguel Frederick Angel

Nome completo: Miguel Frederick Angel ( Miguel F. Angel )
Idade: 18 Anos
Local de Nascimento: São Francisco
Nome do progenitor Mortal: Godrick Frederick Angelus
Caracteristicas Fisicas do Personagem: Cabelos loiros, olhos azulados, altura de 1,83, tatuagem de sol no pulso direito e lua no pulso esquerdoCaracterísticas Psicologicas do Personagem: Multipolar, carinhoso, amigável, frio, calculista, vingativo, bondoso, fiel.
Cite três deuses que você não queria que fossem seu progenitor :
- Anfitrite
- Nike
- Hermes
Obs: nada contra as pessoas que são estes deuses, mas não me vejo como Filho de nenhum deles, mas se eles quiserem me reclamar a vontade dos mesmos…



Narre sua chegada ao acampamento

1# High School

Tudo estava calmo naquela manha de domingo, tudo estava imaculadamente quieto como se um manto estivesse cobrindo e ao mesmo tempo impedindo que os sons se manifestassem, eu acordei como todos os dias, por volta de meia hora antes de ir para minha escola, primeiro dia novamente, meu pai era ambientalista, e devido a isso vivíamos viajando pelo planeta a fora a procura de causas para proteger o meio ambiente, sempre me senti voltado para esta área, mas não como meu pai, largar tudo, mas enfim, me vesti colocando uma camiseta manga cumprida justa e branca, um boxe amarelo e em seguida uma calça jeans cinza claro do tamanho certo para meu corpo, em seguida caminhei ate minha estante e retirei meus livros que iria usar, havia recebido um bilhete a dois dias sobre qual seria nossa grade de horários, tendo tempo assim de me preparar para o martírio que eu chamava de escola.
Era não era muito bonita como diziam, antiga com hera venenosa crescendo e se enroscando nas frestas trincadas da parede, janelas amareladas sem limpeza e um odor que me lembrava esterco de búfalo de uma época em que meu pai e eu moramos de favor em uma casa de um conhecido, não me lembro bem aonde, mas tivemos de fugir no meio da noite, pois o vizinho do local tentou me esfaquear no meio da noite com algo parecido com uma katana, mas claro meu pai não acreditou em mim, mas saímos do mesmo jeito, comecei a caminhar em direção a entrada e um rapaz de aproximadamente dezesseis anos veio e começou a andar ao meu lado puxando assunto, papo vai papo vem, descobri que ele já era veterano no local e se afeiçoara comigo logo de cara, achei meio estranho pois sempre sou o recluso da sala, pois além de ter déficit de atenção havia repetido dois anos e por coincidência, estava na sala de Ruan, o meu primeiro amigo na Garden High School.
2# Física

Ruan e eu adentramos nossa primeira aula, Física, nosso professor tinha uma cara da maníaco sexual, coisa que não mudava muito quando olhava para as meninas com cara de quem esta com fome, para ajudar seus gestos de mexerem sobre a calça não ajudava muito, mas caminhei ate o fundo da sala e sentei sobre uma cadeira vazia tendo ao lado também uma carteira para onde chamei Ruan, que recusou e tentou me puxar, mas não foi tão rápido pois um brutamontes me retirou da carteira e me jogou para o lado como um travesseiro velho, cai com um Bach surdo no chão e o rapaz se sentou, resmunguei ao levantar e o mesmo somente bufa e se volta para a aula, fingindo atenção a mesma, mas a única coisa que prestava atenção era nas pernas da menina loira que estava ao seu lado e que ria a cada caricia que recebia.
Segui para as carteiras que Rua indicava e me sentei, a aula se seguiu de forma monótona e chata ate o momento em que iríamos fazer uma experiência, pegamos os tubos de ensaio onde continham os componentes químicos, me abaixei para pegar meu caderno quando vejo Ruan suspirando assustado e quando me levanto o rapaz esta voltando para sua mesa com tubos de ensaio sobre suas mãos, e sobre minha mesa tudo normal, a principio não liguei nenhum fato a nada, mas antes que eu pudesse tentar colocar alguma coisa para fazer a formula, Ruan avança em minhas mãos e me impede, jogando o frasco na janela que logo começa a fumegar e derreter, o professor taradão logo começa a evacuar a sala e antes mesmo de chegar ao corredor sou derrubado pelo rapaz que descobri se chamar Carlos, ele tinha pupilas retraídas todo o tempo e olhos cor castanho avermelhado lembrando sangue quando é derramado sobre o chão tempestuoso do Submundo, como eu sabia disso não fazia idéia, acho que deveria ser devido o filme Greco romano que havia assistido no dia anterior, mas nem liguei,
Tentei me levantar mas percebi que ao meu redor não havia mais ninguém, o rapaz continha músculos avantajados, veias saltavam do mesmo mas o rapaz nem aparentava fazer força alguma, tentei me soltar do mesmo mas nada seus músculos eram de aço e me prejudicaram bastante, fui lançado em direção aos armários metálicos do corredor, meu impacto ecoou pelo local demonstrando que eu estava sozinho com Carlos, na grande Garden, tentei me levantar mas apenas recebi um pisão sobre as costas me mantendo assim preso sobre o chão gélido do local, procurei por algo tateando o chão ate que encontro uma de minhas lapiseiras que comigo fora arremessada quando fui jogado contra os armários, peguei-a logo e cravei sobre o sapato social do rapaz feito inteiramente de couro, o mesmo urra ao sentir a ponta metálica da lapiseira penetrar-lhe o pé o fazendo assim retirar-lhe o mesmo de cima de mim.
Rolo para o lado arfando por falta de ar e consigo me manter em pé, o rapaz parecia ter aumentado de tamanho, ficando mais musculoso e mais amedrontador, tentei ficar o mais ereto para não demonstrar medo, mas este conceito fora quebrado quando o rapaz começa a parecer um tanto quanto chifrudo (?), hastes pontiagudas começam a brotar de sobre o crânio do garoto, eram feitos de ossos e de formas curvadas relevando assim uma figura um tanto quanto animalesca, não obtive muito tempo para visualizar, pois Ruan aparece e se choca contra Carlos usando sua cabeça, não havia reparado mas Ruan usava um gorro do estilo Bob Marley que lhe escondia cabelos cacheados e negros, mas o que me assustou foi que dentre estes cachos se escondiam pequenos filetes pontudos cujo chamarei de “chifres”.
O impacto jogou Carlos contra um dos armários que apenas se dobrou sobre seu corpo e aparentemente não lhe causou danos, Ruan de forma que parecia não mancar mais me puxa pelo braço e começamos a correr, eu sendo mais puxado do que correndo, uma leve melodia ecoava pelo local como uma musica tocada por flautas de bambu, percebo que por onde eu passava, mais pessoas que mancavam começam a correr ao nosso lado, todas contendo tais flautas sobre os lábios, ao chegar a parte de fora da escola percebo que Carlos não estava mais em nosso encalço, mas sim do lado de fora no pátio contendo um machado afiado sobre as mãos que agora pareciam pneus de carro, cheios de ranhuras e pelos que brotavam de orifícios nada convenientes, o rapaz continha nos olhos o mesmo tom avermelhado, mas nada que pudesse o fazer ficar atraente, somente mais medo e mais medo me causava, tentei controlar meus ânimos mas somente a musica dos garotos conseguirão tal feito, fiquei ao mesmo tempo relaxado e calmo.
Começamos a caminhar e logo estávamos correndo, mas Carlos corria como um touro bravo, hora ou outra olhava para trás e jurava ver uma face taurina no jovem rapaz, mas logo seu semblante mudava novamente e eu voltava a correr, passamos por algumas arvores ate encontrar um taxi todo destruído e mal pintado, então Ruan me joga dentro do carro e grita para as senhoras (?) dirigirem, elas dizem algo sobre satiro serem mais caros, mas aceleram quando um saco de cetim cai sobre seu colo esparramando moedas douradas como ouro reluzente, fiquei espantado, mas não a tempo de engasgar com uma mosca que veio voando e entrou pela janela indo direto a minha boca, cuspi a mesma e olhei pelo vidro traseiro do carro, vendo ao longe a silhueta de um touro correndo atrás do carro e ficando cada vez mais longe de mim e de Ruan, alias quem eram aqueles dois rapazes que estavam com a gente ? mais um de chifres e tinha uma menina ruiva também, a frente três mulheres dirigiam o carro e o moviam com uma precisão absurda, sendo tão rápido quão a luz.
3# Usando uma Adaga
Me digam como o seu primeiro dia consegue se transformar em uma verdadeira caçada ao céu azul ? simples sente-se no lugar do marombado da escola, veja ele de formicação com uma garota linda, em seguida esbarre com ele na saída e taram, la estará o marombado mino taurino correndo atrás de você para lhe estripar e pendurar sobre sua lareira, achou fácil ? então faça isso...
O taxi parou a beira fio de uma grande campina salpicada de belas flores brancas, elas refletiam parte do esplendor do sol, mas mesmo assim deixavam o local um certo ar de magia, algo que me acalmava sem a necessidade da musica dos garotos chifrudos, cujo eu percebi já haviam parado de tocar a um tempo, a menina desce e por algum motivo segura sua pequena mão sobre a minha, me tomando assim como seu “irmão” mais velho, não iria falar nada, mas aqueles pequenos olhos negros e brilhantes me diziam algo que poderiam mudar minhas perspectivas de vida, sinto um pequeno tremor sobre meus pés e percebo que Carlos estava se aproximando, um dos garotos chifrudos retiram uma espécie de lamina esverdeada e me entregam a mesma pelo cabo, a seguro de forma ameaçadoramente (?) para Carlos na tentativa de proteger a jovem garotinha, mas a mesma pareceu nem perceber ou se importar com a presença do rapaz que logo baforejou e disse:
– Quero…menina…ruiva… JÁAAAAAAAAAAAAA!!! – Ao gritar ja alguns filetes de saliva se desprendem da boca do mesmo e voam em direção ao chão fazendo o mesmo ficar levemente molhado devido os requintes de saliva.
Passei minha mão fazendo a garotinha ir para detrás de mim, mas a única coisa que recebi foi uma chifrada sobre minha perna esquerda, sentia o pedaço de osso que era o chifre adentrando cada fibra de minha perna e uma essência escarlate percorrendo uma linha diagonal em direção ao meu tênis que logo ficaria encharcado, manuseio a adaga esverdeada que me foi entregue de forma não muito correta mas desfiro um corte diagonal sobre a face do animal, acertando assim um de seus olhos, mas o deixando mais bravo e me jogando longe, caio sobre Ruan que somente se lamenta sobre meu peso, mas o ignoro e levanto sentindo a perna fraquejar, cambaleio para o lado e me sustento sobre o tronco de uma arvore que continha uma pele de ovelha dourada, ignoro a imagem e volto a suposta luta, em seguida corro em direção a Carlos, mas antes de acertar-lhe a menina entra em minha frente e tudo fica branco sendo que acordo sobre uma cama de tabuas e tiras, olho para minha perna e encontro um suporte para a mesma e uma bandagem a encobrindo a garotinha estava ao meu lado dando de bebericar a um rapaz algo liquido e dourado, depois ela se vira para mim com olhos laranjas como fogo e da um pequeno sorriso dizendo com voz meiga e calma:
– Um pouco de Néctar ? – sinto meu corpo ficando mole e algum tempo depois descubro que quem me protegera e cuidara de mim nada mais nada menos fora do que a Deusa Héstia...

Desculpem-me se ficou meio sem nexo mas juro que melhorarei futuramente meus post’s

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