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Ficha de Reclamação - Marsh Bloodstone

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Mensagem por Marsh W. Bloodstone Qui Mar 28, 2013 4:11 pm







Ficha de Reclamação

Nome completo: Marcelinne "Marsh" Wanker Bloodstone
Idade: 15 anos de idade
Local de Nascimento: Huston, Texas
Nome do progenitor Mortal: Mégara Bloodstone, uma arqueóloga.
Caracteristicas Fisicas do Personagem: Imagine uma garota que poderia se passar pela filha perfeita dos filmes famosos, essa sou eu. Sou de uma altura normal relacionada a minha idade, aproximadamente 1,70 metros, e um corpo com as curvas no lugar. Minha pele é clara, sem nenhuma mancha de sol, além das sardas sutis em volta do nariz. Meus cabelos são longos e ondulados, de um tom natural vermelho que lembra muito o fogo. A única coisa na minha aparência que indica minha insanidade são meus olhos. Eles são grandes e verdes, com uma expressão fixa alucinada, como se eu sempre estivesse pensando em qual seria a minha próxima criação.
Características Psicologicas do Personagem: Se meus amigos pudessem me definir em apenas uma palavra seria bipolar. Posso ser garota mais chata do mundo, sem senso de humor e raiva que poderia causar a terceira guerra mundial, mas também pode ser aquela que está sempre feliz e a solidariedade em pessoa. Acho que o fato de eu ler muito me tornou uma menina muito ingênua, sonhadora, e esse é meu maior defeito. Sempre acho que tudo vai acabar bem, que todas as pessoas são boas e gentis. Nos jogos entre chalés sou uma das mais positivas. Sempre torcendo para que nosso time vença. Sabe, apesar de tudo creio que eu seria sua pior inimiga se me desafiar, sou uma ótima estrategista e quando alguém me ofende, está morto. Quando me sinto ameaçada coloco em prática minhas características mais competitivas. Sou muito observadora, sempre foco no ponto fraco de um adversário, e bastante esforçada na hora de competir. Sou uma pessoa muito avoada, adoro fazer exatamente o oposto do que me pedem e regras são meu pior inimigo.
Cite três deuses que você não queria que fossem seu progenitor : Afrodite, Tique e Quione



Narre sua chegada ao acampamento
.

... Atualmente

O barulho da chuva batendo no telhado do trailer era terrível. Como eu conseguiria me concentrar em meus desenhos com esse obstáculo? Obrigada natureza, por fazer uma tempestade num momento tão convencional como esse. Suspirei e adicionei mais um traçado forte no esboço de uma ponte que eu estava desenhando. Desenhar, meu único salvador do tédio nas noites de sábado enquanto minha mãe trabalhava. Como se não bastasse ser a única garota inteligente na escolinha pública do bairro, ainda tinha que sofrer com a humilhação de ser filha da arqueóloga falida. Revirei os olhos para aquele pensamento, eu amava minha mãe e apenas isso importava.

Estava quase acabando de fazer a sustentação da ponte, quando ouvi um estrondo vindo do lado de fora do trailer. Pulei da cadeira, assustada, e olhei ao redor procurando algo suspeito. Me levantei, peguei um rolo de macarrão e segui até a porta, de onde tinha vindo o barulho. Olho pela fechadura da porta e vejo a sombra de um bode iluminada pelo raio que acabara de cair. Espere um minuto! O bode está em pé? Meu sangue gelou, eu estava morta de medo. Depois de alguns segundos, a criatura fez a última coisa que eu esperava, bateu na porta.

- Béééé! - Ele ganiu, a coisa tinha uma voz esganiçada - Por favor, abra a porta! Elas estão chegando! Por favor, me deixe entrar!

Apesar de a possibilidade de eu abrir aquela porta estar completamente fora de cogitação, minha curiosidade falou mais alto. Uma criatura desconhecida queria falar comigo, quando eu teria outra chance de ver o inexplicável? Indecisa, abro a porta de metal e me deparo com um homem muito peludo. Ou melhor, com as pernas muito peludas. Ao ver seus chifres, solto um grito agonizado e acerto sua cabeça com o rolo de macarrão. Eu acabo de agredir um homem-bode.

... 24/12/2004, 23h45

- Vamos filha, estamos quase lá! - Gritou Mégara Bloodstone para a filha - Não teremos outra chance de vir no Egito tão cedo!

A garota de nove anos que vinha atrás da mulher bufou de raiva. Que menina gostaria de passar a véspera de Natal procurando tumbas no Egito, onze horas da noite? Nenhuma. Resposta correta. Marcelinne começou a contar até dez, se segurando para não perder a paciência com a mãe. Sabia que ela só queria seu bem, mas que mal faria passar o Natal como uma pessoa comum? Se bem que a palavra comum não estava muito adequada à rotina da família Bloodstone. Primeiramente, eles vivam em um trailer com cheiro de peixe permanente, não tinham moradia fixa, mudavam de estado uma vez por mês e nunca tinham comido um hambúrguer na vida. Certa vezes, Marsh desejava que tivesse sido adotada e que, um dia, seria encontrada por seus pais verdadeiros. A vida era complicada para a garota.

- Querida, veja só isso! - De repente, Mégara parou. Começou a encarar uma enorme pedra no meio das ruínas de uma cidade qualquer - É uma verdadeira preciosidade... Se tivesse apenas uma...

- MÃE! - Marsh interrompeu-a - Estou cansada disso! Não aguento mais viajar tanto! Eu quero um lugar fixo para morar, eu quero estudar! Realiza, mamãe, eu estou crescendo, preciso de uma casa. Algo para chamar de lar.

A mulher se calou, não tinha nada mais para falar. Os dois voltaram para o hotel, sem dizer nenhuma palavra, mas seus olhares diziam tudo. Mégara parecia agonizada, como se tivesse um segredo a esconder. Marsh estava simplesmente, brava, e descontava tudo em seus desenhos. Por mais que ela quisesse ser normal, não conseguiria. Sua mãe sabia disso. Não importava onde ficassem, elas sempre as encontrariam.

... Atualmente

O tempo ia passando, poderiam ter sido minutos, horas, ou até dias. Eu simplesmente não podia acreditar no que estava vendo, aquela criatura me lembrava muito um... Como era mesmo o nome daquele bode grego? Sátiro? É, acho que é isso. Não conseguia parar de encarar aquilo que eu acabara de abater com neu taco de macarrão. Segurei o braço do "homem" e puxei para dentro, com medo que ele fugisse e chamasse mais amigos peludos. Eu não podia me arriscar a ter de encarar um bando de coisas como essa. Assim que levei-o para dentro, tranquei a porta e corri para cozinha em busca de um telefone. Meus dedos corriam pelos botões, lingando para a policia, minha única ideia. Assim que o atendente 24 horas atendeu a ligação, contei tudo o que tinha acontecido, mas acho que parecia uma louca, porque ele brigou comigo dizendo que falsa denuncia era crime e desligou.

- Béééé! - A voz do homem-bode pairou no trailer - O que aconteceu... Ai meus Deuses! Elas estão chegando! Preciso encontrar a semi-deusa! BÉÉÉÉ!

Peguei o rolo de macarrão novamente e fiquei em posição de defesa. Se a criatura surgisse, eu poderia atacá-la na cabeça, pegar minha bicicleta no lado de fora e fugir na chuva. Não era uma má ideia, se bem que o chão devia estar coberto de lama fazendo minha bicicleta entalar. Suspirei, não sabia o que fazer. O homem bode apareceu na cozinha assustado, ele era magricelo e tinha cabelos negros encaracolados, encobrindo parcialmente seus chifres. Assim que ele deu um passo na minha direção, ameacei acertá-lo outra vez. Ele levantou as mãos em sinal de paz, porém eu continuava com medo.

- Você precisa me ouvir, semi-deusa! - Ele disse, os olhos pareciam alertas e o nariz farejava o ar - Elas estão vindo, já mataram sua mãe pelo caminho! Você precisa vir comigo!

Mataram minha? Semi deusa? O que estava acontecendo aqui? Isso parecia mais uma pegadinha do que qualquer outra coisa. Eu respirava de forma ofegante, completamente apavorada. Caminhei na direção do homem, ainda armada, mas cai no chão ao sentir que o trailer estava sendo sacudido.

- Quem é você? O que está acontecendo? - Gritei alto o suficiente para ser ouvida através do trovão e dos barulhos da tempestade

O homem bode gritou de medo ao cair no chão assim como eu. Ele se levantou apressado e me colocou nas costas, apesar dos meus protestos. Não podia acreditar que estava sendo sequestrada por um bode, sentia a morte chegando. O possível sátiro arrebentou a porta com os cascos, pegou uma mochila na sala (que, por acaso, estava com minhas coisas. Estranho...) e correu pela escuridão da noite, gritando coisas incompreensíveis.

- As emposa estão chegando - Ele repetia, desesperado - Longo caminho de Texas até Long Island... Acampamento Meio-Sangue...

Depois de várias horas, chegamos na estação de trem mais próxima do Texas. O possível sátiro me levou para um banheiro e vestiu roupas normais que tirara da mochila. Me entregou uma toalha (sério, como tudo aquilo cabia na mochila?) e pediu que eu me secasse. Como estava assustada demais para qualquer coisa, apenas assenti e o obedeci. Olhando de perto, ele até aprecia um garoto normal, tirando os dentes salientes.

- Desculpe, eu tive que fazer isso... - Ele disse, assim que sentamos num vagão de trem - Acho que te devo algumas respostas, certo Marcelinne? Meu nome é Finn, sou um sátiro protetor do Acampamento Meio Sangue.

Olhei confusa para ele. Como sabia meu nome? Isso não importava. Nada mais importava, eu não tinha mais família nem casa, se aquela coisa estivesse. Suspirei e indiquei que Finn continuasse com sua explicação. Como eu queria ter trazido o pote em que eu escondia maconha em casa. Seria muito útil agora.

Depois de quatro horas, chegamos em New York e minha mente ainda tentava processar as novas informações. Mitologia grega. Monstros. Névoa. Acampamento meio sangue. Tinha a leve impressão de que demoraria muito tempo para que voltasse para o Texas, mas o que eu tinha a perder? A vida. Pensando bem, minha vida até que era um preço justo depois de tudo que passei.



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