Ficha de Reclamação de Kristal Petrova

Nome completo: Kristal Petrova
Idade: 15 anos
Local de Nascimento:Londres
Nome do progenitor Mortal: James San Petrova
Caracteristicas Fisicas do Personagem: Estatura média, pele clara, olhos azuis, cabelos longos e pretos.
Características Psicologicas do Personagem: Extrovertida, sociável, amigável com quem merece, sínica e desagradável com quem não merece.
Cite três deuses que você não queria que fossem seu progenitor : Ares/Hefesto/Hermes



Narre sua chegada ao acampamento
Londres, cidade maravilhosa aquela. Tenho orgulho de dizer que nasci lá. Meu pai e eu amávamos aquela cidade como se ama uma pessoa. Morávamos em uma fazendo um pouco longe da sociedade. Não que fossemos antissociais, pelo contrario, adorávamos entrosar com as pessoas quando tinha feira na cidade. Sempre fomos de família humilde. Só tinha meu pai de família. Minha mãe...Estava meio difícil de descobrir quem era até o "incidente" da feira.
Não sei o que havia de errado, mas subitamente todas as pessoas que estavam tranquilamente frequentando a feira começaram a correr pro nada. Por impulso, peguei uma faca que estava em minha mão, pois estava cortando pedaços de fruta para distribuir, e vou procurar a origem do problema. De repente todos param, menos eu e um ser que estava a poucos metros de mim.
-Não fuja, Kristal, mais cedo ou mais tarde você será nossa, minha querida. - O ser sussurra.
Logo percebo que aquele ser realmente não era normal. Era uma mulher, com pele áspera e verde tipo musgo, tinha garras horrendas.
Não dá pra enfrentar este "monstro?" com esta faca, ou dá?
- Não fuja de Campe, meu amor, venha e enfrente-me, filha divina.
Hã? Filha divina? O que poderia ser isso? Por mais que eu não entendesse, amava aquelas pessoas, e não queria que elas morressem, então fiz a pior burrada da minha vida: Enfrentei a Campe.

Você não imagine o que se pode fazer com uma faca. Avancei para a Campe sem juízo algum e tentei dá vários cortes nela. Alguns a atingiu, fazendo com que corresse sangue verde do corpo dela. Senti ânsia de vomito mas prossegui, mesmo após ela me levantar com suas garras e me jogar. Antes de me jogar, consegui atingi-la no tórax. Ela se dissolveu. Eu cai. Todos voltaram ao normal, menos eu.
Fiquei num hospital por 4 dias no minimo pelos menos cálculos. Não era um hospital normal. Meu pai não estava ali e sim uma garota loira, bronzeada. Ela estava colocando um lenço em minha cabeça. Tentei levantar mas ela me enfiou um doce que tinha gosto de leite condensado. Era bom e me fez sentir melhor, não sei como.
- Por favor, você poderia me falar onde estou e onde está meu pai, e porque eu não morri?
- Primeiro, você está no acampamento Meio-Sangue, em Long Island. Segundo, seu pai não entra aqui, mas você o verá em breve. Terceiro, você não morreu por sua coragem e por pura sorte, pois você poderia ter morrido se não fosse uma semi-deusa.
Lá vem a palavra relacionada com deuses. O que eu sou? Uma semi-deusa?
Olhei confusa pra a garota.
- Ah, me desculpe, você é novata. Vou chamar quiron.

Poucos minutos se passaram e um homem de cadeira de rodas onde eu estava, colocou-se ao meu lado e segurou minha mão.
- Minha querida, quero que, antes de tudo, entenda que você não é uma garota normal. Você chegou aqui por um proposito e vou fazer com que ele vala a pena. Você não tem mãe, não é? - Acenti e deixei ele prosseguir. - Na verdade você tem, ela é uma deusa, mas eu não sei te explicar quem ela é, isso você vai ter que descobrir sozinha.
Eu estava tonta, era muita informação. Quiron percebeu isso e simplesmente se levantou da cadeira e expôs um traseiro de cavalo. Foi ai que surtei.
- VOCÊ É UM CENTAURO?
Ele sorriu. -Não precisa gritar querida. E sim, sou um centauro.
Levantei-me do jeito que estava e sai daquele hospital. Avistei uma longa área com chalés, garotos e garotas lutando, campos de morango...Campos de morango?
Corri para o campo e fiquei deitada lá. Como aquilo me fazia bem.
Quiron sorria pra mim, não me impediu de fazer nada.
Voltei-me pra ele. - Como descubro quem é minha mãe?
- Você tem que fazer somente uma coisa. Vá na fogueira e suplique para que seja reclamada. Você saberá quem ela é, se tiver sorte.

Logo avistei a fogueira. Outros semideuses, conclui, estavam lá, uns pulavam de alegria, outros corriam por causa de luzes estarem sobre eles, assustados.
Fiz o que era pra fazer, basicamente.
Me ajoelhei próxima a fogueira e disse:
- Olá, bem, não sei com quem estou falando, mas eu gostaria muito de saber quem é minha mãe, por favor, me diga.
Um garoto ao meu lado sussurrou. - Peça a Héstia.
Completei.-Hestia, diga-me quem é minha mãe, por favor.

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