Ficha de Reclamação de Diana P. Merrol

Nome completo: Diana P. Merrol
Idade: 15
Local de Nascimento: Nova York
Nome do progenitor Mortal: Pai, chamado James P. Merrol. É um cirurgião renomado, e costuma ser muito ocupado, mas quando tem tempo livre, o usa para passar um tempo com a filha.
Caracteristicas Fisicas do Personagem: Os cabelos, encaracolados e sedosos, negros mas com uma mecha branca de nascença, que combinam com seus olhos verdes. Tem a altura apropriada para a idade, e o corpo está na medida correta.
Características Psicologicas do Personagem: Alegre, meio maluca. É obsessiva por coisas que garotas da sua idade não seriam, como por exemplo cereal.
Cite três deuses que você não queria que fossem seu progenitor : Afrodite, Perséfone e Tique



Narre sua chegada ao acampamento
Estava sentada na varanda da minha casa, com um pote de cereal na mão, tipo corn flakes. Era o meu quinto pote naquele dia, e ainda eram onze da manhã. Esperava meu amigo Peter chegar, para fazermos um trabalho de Educação Física. Não gostava muito dessa matéria, preferia mil vezes Ciências, principalmente biologia. A vida dos animais e plantas me interessava muito.
Peter também era estranho como eu. Por mais calor que fizesse, estava sempre de calças. Era meio medroso também.
Meia hora se passou, e ouvi alguém bater na porta, e como esperado, era Peter, com suas jeans amassadas (como sempre) e com os cadernos nas mãos. O fizera comprar cadernos de folha reciclada, outra obsessão minha. Amava os animais, plantas e tudo vivo. E cereal.
Fizemos o trabalho e fomos almoçar. Peter estava meio estranho, ou melhor, mais estranho que o normal. Ele tremia muito, mas sugeriu que fossemos almoçar perto de Long Island. Concordei.
Pegamos um taxi e fomos até Long Island. Paguei o motorista e começamos a andar.
-Então-disse- onde é esse tal restaurante?
Peter não me respondeu, só continuou andando. Comecei a estranhar. Segurei-o pelo braço, fazendo-o parar de andar.
-Peter, você está muito estranho. Me fala o que está acontecendo, ou eu chamo outro taxi e vou embora!
-Tudo bem-ele suspirou- Você provavelmente não vai acreditar de primeira, mas você é uma semideusa, ou seja, metade humana e metade deusa. Sua mãe, no caso, é uma deusa. Está vendo aquela colina? Lá fica o Acampamento Meio Sangue, o lugar para pessoas como você. Temos de subir aquilo antes que... deuses me livrem!- ele fez um gesto estranho, mas qua já o tinha visto fazer outras vezes- Vamos subir?
Assenti com a cabeça, achando tudo muito estranho, e comecei a subir. A viagem tinha sido longa, e já estava escurecendo. Estávamos quase no topo da Colina, quando ouvi um ruído, como algo passando por meio das folhas e árvores. Ignorei o trabalho e comecei a pensar que deveria ter trazido meu cereal, mas havia esquecido ele na mesa. Aí sim, me desesperei.
No meio desses pensamentos, vi uma figura enorme sair do meio do bosque. Era um cão. A primeira coisa que passou pela minha cabeça foi de fazer carinho, mas comecei a me lembrar das aulas de mitologia grega. Aquilo não era o tamanho de um cão normal.
Antes que pudesse raciocinar direito, ele veio em minha direção e me lançou para trás. Bati com força no chão, e usei meu braço esquerdo como apoio. Pela dor, com certeza tinha acabado de quebrá-lo. Já estava prevendo meu fim, quando Peter gritou:
- Diana! Pegue essa adaga!
Ele jogou a adaga, mas não foi isso que me assustou. Ao reparar, percebi que ele tinha pernas de bodes! Meu amigo era um sátiro. Quanta coisa para um só dia.
A adaga caiu a alguns metros de distância. Estiquei meu braço direito e a peguei. O cão avançou em minha direção. Por mais que estivesse com dó de matá-lo, percebi que ele me mataria sem nem pensar. Quando ele estava prestes a me acertar, me levantei e enfiei a adaga em sua pata esquerda. Nesse tempo, saí correndo e passei pela fronteira mágica do Acampamento. Estava cansada, mas feliz. Peter me mostrou o caminho para a Enfermaria, e assim fui.
E assim, descobri meu lar.

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