Ficha de Reclamação de M. Alicia Harvey

Nome completo: Marilyn Alicia Harvey
Idade: 15 anos
Local de Nascimento: Frankfurt, Alemanha
Nome do progenitor Mortal: Allana Harvey
Caracteristicas Fisicas do Personagem: Os cabelos louros platinados como era a vontade da Mãe Natureza, nunca receberam uma dose de tinta, exceto uma certa vez que a garota decidiu pintar uma mecha de azul, mas teve algumas complicações que não necessitam ser citadas. Seus olhos de um azul intenso, que deve preocupar a quem se sente observar por eles que só enxergam o que desejam. Os lábios uma fina linha de cetim em meio as suas feições fantasmagóricas. As orelhas são pontudas e as olheiras escuras e incômodas. É magra, tendo certa vez escapado de um início de bulimia involuntário, como isso aconteceu é uma história muito grande para se contar!
Características Psicologicas do Personagem: Louca. E não é exagero. Alicia é o tipo de pessoa que observa cada milímetro do território em que está presente e ás vezes isso acaba se tornando incômodo - principalmente quando ela quer fingir que não viu os idosos que acabaram de entrar no trem e não tem lugar para sentar. Tem verdadeiro fascínio por tudo aquilo que é macabro diferente, e está sempre aprontando com quem tem inimizade, desde brincadeiras inocentes, até acontecimentos minimamente catastróficos. Alicia tem verdadeira admiração pela arte da vida, pelo prazer de sentir prazer e de poder proporciar isso as pessoas que gosta porque amar, ela não ama ninguém. Ainda assim, costuma ser caracterizada como sendo uma pessoa fria e calculista, o que ela aceita como forma de elogio, já que realmente não têm sentimentos para que estes sejam feridos. Apaixonada por livros e tecnologia, o que demonstra com clareza sua bipolaridade; gosta de livros de páginas amareladas e Tablet's da Apple de um branco níveo.
Cite três deuses que você não queria que fossem seu progenitor :Nenhuma deusa, pois a mãe da personagem é mortal. Éolo, Dionísio, Morfeu.

.

Em Frankfurt as lembranças da Segunda Grande Guerra continuavam eternamente vivas, principalmente para quem descendia das famílias do Partido Nazista. Mas para Alicia as coisas eram diferentes, depois de sua mãe, Allana, ter se rebelado contra a família e decidido apoiar os judeus e se tornar uma grande estrela de Hollywood tudo se transformou para as futuras gerações da família Harvey. E a menina nasceu completamente descomprometida com os antigos ideais de seus antepassados.

Ainda assim Alicia não falava com muitas pessoas, preferia a companhia de seus próprios fantasmas do que o falatório de pessoas que não eram suficientemente evoluídas intelectualmente para lhe forneceram uma conversa interessante. Suas notas estavam abaixo do Tártaro, e não porque tivesse alguma dificuldade nas disciplinas e nem nada, apenas se sentia insultada tendo de fazer coisas que achava de tamanha mediocridade para seu cérebro já a muito evoluído. Ela era atrevida. Gostava de mostrar aos professores que sabia o suficiente para ensinar aos mesmos e fazia questão de incluir suas perguntas pertinentes em meio as aulas, somente para testar as capacidades dos profissionais que passavam anos e anos estudando na tentativa de futuramente oferecer um ensino de qualidade a jovens desinteressados e estúpidos.

Fora da escola Alicia tinha uma vida sossegada na grande Mansão Cor-de-Rosa de sua mãe. E embora Allana insistisse que a filha deveria usar vestidos e maquiagem, essa abordagem nunca deu certo. O máximo de maquiagem que a garota usava era manteiga de cacau nos dias mais frios; já os vestidos, ela nem sabia o que essa palavra significava. Mas enfim... Em meio a toda aquela paisagem cor-de-rosa da mansão, o quarto de Alicia era a única coisa que quebrava a harmonia do ambiente, com seus diversos posteres de bandas de rock espalhados pelas paredes escuras e bagunçado do teto ao chão. Ao lado do closet havia uma porta prateada 'secreta', lá dentro um mini-laboratório científico se erguia, repleto de computadores de última geração e tardes inteiras de lazer para Alicia. Ela gostava de tudo o que era novo, e de tudo o que a fazia se sentir bem sem estar na companhia dos homens.

Em certa ocasião Alicia estava voltando da escola de skate quando foi derrubada por uma força monstruosa. Caiu no chão e ralou o joelho, e então viu uma mulher com língua de cobra sibilando qualquer coisa que ela não entendia. Foi por instinto que ela agarrou uma faquinha que guardava no bolso por precaução e fez um corte na perna da criatura, isso foi o suficiente para retardar o ataque da mesma e logo depois um garoto de cabelos vermelhos apareceu e atacou a criatura algumas vezes com uma espada reluzente. O monstro virou pó no mesmo instante e Alicia se limitou a levantar-se e se apoiar em uma parede de pedras que estava ao seu alcance.

O menino a conduziu até sua casa, sem que ela tivesse ao menos chance de lhe indicar o caminho, e então ele começou a falar sobre deuses gregos e que ela era filha de um deles. Alicia sentou-se no sofá macio e esperou que sua mãe descesse após ter terminado seu banho de espumas de 2 horas. Enquanto esperava Alicia não conseguia tirar os olhos de seu videogame portátil, afinal, nessas horas, eram os jogos do Mario que a acalmavam exclusivamente. Allana chegou a sala com o cabelo enrolado em bobes, e Alicia decidiu ignorar este fator para conversar com a mãe seriamente. Ela só precisou dizer uma frase para que a mãe desatava a falar desenfreada.

- Fui atacada por um monstro. Qual a conexão disso com o meu pai?

Allana deixou-se cair sobre os joelhos no tapete persa e encarou o nada como se aquilo fosse estritamente importante. Depois correu os olhos pela sala e encontrou o garoto de cabelos vermelhos, sorriu para o mesmo e voltou-se para a filha.

- Ele era tão bonito, filha. Inteligente, sagaz, agitado, um pouco introvertido assim como você. Mas eu não sabia que ele era um deus, só soube depois, quando você já estava na minha barriga, eu já não podia fazer nada. - Allana engoliu em seco. - De qualquer jeito, ele disse que um dia alguém viria lhe buscar, este alguém é Tony - ela indicou o menino com a cabeça -, ele é um sátiro, guiará você até o Acampamento Meio-Sangue em Nova York. Lá você vai aprender a lutar e entender como a esgrima é importante.

Alicia encarou a mãe sem nada dizer e guardou o videogame portátil no bolso do casaco. Ficou assim por um longo momento, na verdade, ela sempre fora melhor com atitudes do que com palavras, no entanto, não podia começar a gritar como queria com sua mãe, então decidiu ficar quietinha observando as paredes que sabia, demoraria muito a ver novamente.

- Vou arrumar minhas coisas - disse por fim e saiu da sala.

Alicia não demorou a organizar seus pertences dentro dos malões. Quando estavam saindo Tony lhe revelou que tinha pernas de bode, e fez questão de soletrar isso quando ela achou que eram pernas de cabra. Eles embarcaram em um avião para Nova York, Allana foi junto, ela pretendia passar a residir em Nova York para não ficar longe da filha. Quando chegaram ao seu destino, Alicia e Tony foram surpreendidos por um cão infernal, mas aparentemente, este já estava debilitado por uma luta com algum outro semideus. Tony resolveu se apressar para levar a jovem semideusa para o acampamento, e os dois chegaram lá sem maiores problemas. Na Casa Grande o centauro interceptara todos os zilhões de aparelhos eletrônicos que Alicia costumava carregar consigo, o que ela achou uma tremenda injustiça, pois as tecnologias costumavam lhe entender melhor do que as pessoas.

Quíron lhe explicou que ela ficaria no chalé de Hermes até que seu progenitor divino a reclamasse. Depois de uma tarde no chalé 11, Alicia passou a desejar que aquele fosse seu chalé de fato. Ali haviam pessoas que realmente a compreendiam, além de possuir contrabando de aparelhos eletrônicos.

Essa postagem é original do camiseta laranja, por favor não copie